29 DE DEZEMBRO DE 2007 - 18h32
Oliver Stone se diz orgulhoso de estar na Operação Emanuel
O cineasta estadunidense Oliver Stone disse que sente orgulho de tomar parte da Operação Emanuel, de libertação de três pessoas detidas pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), a convite do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. ''Há alguns americanos bons, por isso estou aqui'', ironizou Stone ao falar à imprensa na cidade venezuelana de Santo Domingo, ao lado de Chávez.
''Estou fazendo um documentário sobre a América Latina e também sobre a América do Norte. Têm de esperar para verem'', disse Stone aos jornalistas. Acrescentou que planeja tomar parte na missão, que considerou ''um belo, grande processo''.''Espero que dê certo. Sou totalmente a favor'', disse ele. ''Nunca estive numa coisa assim. Estou orgulhoso de fazer parte disto'', agregou.O cineasta com onze indicações e três oscars (Nascido a 4 de Julho, Platoon e Expresso da Meia-Noite) realizou, em 2003, um documentário sobre Cuba. Na coletiva ele considerou Chávez um grande homem'', declarando-se ''fã dele''.Foi Chávez quem insistiu que Stone falasse com os jornalistas, entre os quais estavam várias mulheres, dizendo que ''as garotas querem ver você''. Gozador compulsivo, o presidente venezuelano apresentou Stone como ''enviado do presidente Bush'', antes de dizer que o cineasta é veterano do Vietnã mas hoje questiona as razões daquela guerra. Foi quando Stone se saiu com a frase sobre ''alguns americanos bons''.William Oliver Stone, nascido em Nova York, serviu como soldado na Guerra do Vietnã, onde foi ferido por duas vezes. Essa participação marcou-o para toda a vida e serviu de tema para algumas das suas melhores obras. A operação Emanuel, de libertação de três prisioneiros da guerrilha colombiana, tomou seu nome de empréstimo do mais jovem delesm, Emanuel Rojas, concebido e nascido há três anos, durante o cativeiro de sua mãe, Clara.
Da redação, com agências
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