O corpo do militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e membro da Via Campesina, Valmir Mota de Oliveira, 42 anos (conhecido como Keno), executado ontem, dia 21, por uma milícia armada, com dois tiros no peito, está sendo velado no acampamento 1° de Agosto, em Cascavel, na região Oeste do Paraná.
O enterro acontece às 16h30, no Cemitério do bairro Guarujá, em Cascavel. Keno foi assassinado durante o ataque de uma milícia armada contra os camponeses acampados na área da multinacional Syngenta, em Santa Tereza do Oeste. No ataque mais cinco trabalhadores foram feridos.
Keno que era casado, deixa mulher e dois filhos pequenos, de sete e oito anos. Ele fazia parte da coordenação estadual do MST e começou sua militância no movimento, em 1990, na região Oeste do Paraná. Em 1994, se mudou para Brasília, ajudando a organizar o MST naquele Estado. Em 2001, voltou para região Oeste, onde continuou a militância em vários locais, na Brigada Teixeirinha. Atualmente, morava no acampamento Sete de Setembro, em Cascavel.
História de luta
Valmir Mota de Oliveira tinha 42 anos e militava no MST desde os dezessete. Sua história com o MST é longa, seus pais moram no assentamento Ander Rodolfo Henrique, em Diamante do Oeste, Paraná.
Começou sua militância no Paraná, na década de 1990. Em 1994 foi para Brasília durante a marcha dos Cem Mil. Ajudou a organizar o Movimento em Brasília e Entorno. Os amigos daquela época lembram que era ele quem acalmava os companheiros nas horas de tensão.
É unanimidade entre todos os conhecidos que Valmir não tinha inimigos pessoais. Por outro lado, incomodava àqueles que tentavam atrapalhar o avanço de uma sociedade mais junta, igualitária e digna para todos.
Em 1998 se casou e é pai de dois filhos. Por acreditar na Reforma Agrária, na defesa do meio ambiente, na resistência da agricultura camponesa e na construção de uma sociedade mais justa, sem exploradores e explorados, já havia sido ameaçado de morte várias vezes pelo Presidente da Sociedade Rural de Região Oeste, Alessandro Meneguel e lideranças do agronegócio do Oeste do Paraná.
Neste domingo, 21 de outubro, as ameaças se cumpriram e Valmir foi executado por pistoleiros de uma milícia armada, com dois tiros no peito, no acampamento Terra Livre, na área de experimentos ilegal da Syngenta, em Santa Tereza do Oeste.
O enterro acontece às 16h30, no Cemitério do bairro Guarujá, em Cascavel. Keno foi assassinado durante o ataque de uma milícia armada contra os camponeses acampados na área da multinacional Syngenta, em Santa Tereza do Oeste. No ataque mais cinco trabalhadores foram feridos.
Keno que era casado, deixa mulher e dois filhos pequenos, de sete e oito anos. Ele fazia parte da coordenação estadual do MST e começou sua militância no movimento, em 1990, na região Oeste do Paraná. Em 1994, se mudou para Brasília, ajudando a organizar o MST naquele Estado. Em 2001, voltou para região Oeste, onde continuou a militância em vários locais, na Brigada Teixeirinha. Atualmente, morava no acampamento Sete de Setembro, em Cascavel.
História de luta
Valmir Mota de Oliveira tinha 42 anos e militava no MST desde os dezessete. Sua história com o MST é longa, seus pais moram no assentamento Ander Rodolfo Henrique, em Diamante do Oeste, Paraná.
Começou sua militância no Paraná, na década de 1990. Em 1994 foi para Brasília durante a marcha dos Cem Mil. Ajudou a organizar o Movimento em Brasília e Entorno. Os amigos daquela época lembram que era ele quem acalmava os companheiros nas horas de tensão.
É unanimidade entre todos os conhecidos que Valmir não tinha inimigos pessoais. Por outro lado, incomodava àqueles que tentavam atrapalhar o avanço de uma sociedade mais junta, igualitária e digna para todos.
Em 1998 se casou e é pai de dois filhos. Por acreditar na Reforma Agrária, na defesa do meio ambiente, na resistência da agricultura camponesa e na construção de uma sociedade mais justa, sem exploradores e explorados, já havia sido ameaçado de morte várias vezes pelo Presidente da Sociedade Rural de Região Oeste, Alessandro Meneguel e lideranças do agronegócio do Oeste do Paraná.
Neste domingo, 21 de outubro, as ameaças se cumpriram e Valmir foi executado por pistoleiros de uma milícia armada, com dois tiros no peito, no acampamento Terra Livre, na área de experimentos ilegal da Syngenta, em Santa Tereza do Oeste.
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